O DESAFIO PÓS PANDEMIA
Depois de dois anos vivendo em estado de emergência provocado pela Covid, o país começou a voltar à normalidade, embora com cautela. Para todos os segmentos é hora de retomar plenamente as atividades, uma tarefa desafiadora, diante de tantos prejuízos causados pelo coronavírus.
A economia mundial foi afetada, e o cenário econômico brasileiro é um dos mais difíceis, com recessão, disparada inflacionária, desemprego, alta carga tributária e insegurança para investimentos, entre outros fatores. Mas é preciso reagir e buscar alternativas.
O comércio varejista em todo o país começa a registrar aumento no volume de vendas em alguns segmentos, o que aponta na direção da retomada do crescimento e na expectativa de recuperação da empresas.
Todos os resultados que esperamos, no entanto, passam por decisões e ações de agentes públicos e da iniciativa privada para criar as condições indispensáveis, como reforma tributária, incentivos ao setor produtivo, aumento da competitividade empresarial, incremento do ambiente de negócios, eficiência da máquina pública e disponibilização de crédito para pessoas físicas e jurídicas, entre outras medidas.
Por parte das entidades representativas do empresariado, a CNDL tem trabalhado constantemente no encaminhamento das demandas do segmento lojista e feito gestões junto aos Poderes Executivo e Legislativo Federal, com expressivos resultados. No Maranhão, a nossa Federação também está atuando na interlocução com as autoridades para viabilizar a estrutura necessária ao desenvolvimento do varejo maranhense; além de estarmos dando suporte técnico às CDLs maranhenses para atuação em seus municípios.
Estas iniciativas, no entanto, devem ser complementadas por cada empresário, que deve se adequar à nova realidade trazida pela pandemia, que nos obrigou a abandonar hábitos antigos e trabalhar de forma diferente, onde a resolutividade dos negócios está fundamentada no digital. É preciso compreender os novos hábitos de consumo, a importância das plataformas digitais e aproveitar as flexibilidades criadas para as relações de trabalho, que possam favorecer a sustentabilidade econômica das empresas.
Vemos um futuro promissor, mas todas as nossas ações devem ter como referência as lições deixadas pela pandemia que, mesmo com todas as dores, nos mostrou o caminho para crescer.
Socorro Noronha
Presidente